Brave new world
Agora que já fui quatro vezes ao Dolce Vita, acho que me posso manifestar em relação a essa catedral. Vou dar o meu parecer. Sempre que possível, estabelecerei um paralelismo com o CoimbraShopping, a fim de avaliar se o Dolce Vita trouxe ou não progresso à cidade.
Das primeiras duas vezes que lá fui não me aventurei no parque automóvel subterrâneo. Nunca me consigo recordar se estacionei no “A”, no “B” ou no “C”. E se por acaso me recordo em que letra estacionei, já é de mais lembrar-me se era o “A” cor-de-rosa, o azul ou o vermelho (ou encarnado para as tias de Cascais). No entanto, na minha terceira incursão ao centro comercial, tive que visitar o subterrâneo. É verdade que o Serra me acompanhava e isso encorajou-me. Pensei que se ele decorasse a letra, eu decoraria a cor e seria tudo muito mais fácil. Mas, evidentemente, perdemo-nos aquando do regresso ao carro. Mas a principal razão por que estacionei no subterrâneo foi para ver quantos lugares de estacionamento tinham sido reservados para os deficientes. Pareceu-me que são em número suficiente, talvez até de mais. Julguei que, com tantos lugares destinados para esse fim, o Dolce Vita estivesse a pensar candidatar-se aos próximos jogos Paralímpicos.
De seguida, ultrapassei a porta que separa o estacionamento do interior do “shopping”. Não deixei de notar que no cimo dessa porta há uma ventoínha irritante que nos despenteia. Tive imediatamente o desejo de voltar para trás, mas tinha uma vistoria a fazer.
Fui à Bertrand e pareceu-me bem. Tem mais revistas “Maria” e “Ana mais atrevida” do que qualquer outro quiosque da baixa, ou até do que a própria “Yellow´s” do CoimbraShopping. Só depois é que o Serra me chamou a atenção para o facto de que é suposto a merda de uma livraria vender livros, nem que seja o “Código Da Vinci”. Bem visto!
Em relação à "Foot Locker"; Bem, pareceu-me que o slogan da "Foot Locker" deve ser algo do género: “Se encontrar aqui umas sapatilhas giras, são suas!”. Não há mais nada a dizer.
Durante todo o percurso, fui reparando nas empregadas de balcão de todas as lojas. Não me pareceu que fossem superiores às do CoimbraShopping. É mais do mesmo. Mas mais nunca é demais.
Quanto ao Jumbo; Bem, visitei logo o supermercado da primeira vez que fui ao Dolce Vita. Estavam a festejar uma data qualquer e havia bolo e champanhe à borla. Evidentemente, aproveitei e pensei “Vou embebedar-me já aqui. Para quê ir depois ao Pinto”. Mas, tanto o bolo como o champanhe eram tão maus que decidi sair dali imediatamente e ir comprar o “roll on” para passar no sovaco a outra banda.
Relativamente à restauração: o “Burger King” bate aos pontos o “MacDonald´s”. Neste particular o Dolce Vita ganhou à concorrência
Falando agora das lojas de discos. Não há nenhuma de referência no Dolce Vita. Soube há dias que a “Loja da Música” do CoimbraShopping também fechou. Não me surpreende e percebo o insucesso dos grandes retalhistas desta área no que toca a afirmarem-se na nossa cidade. É difícil competir com a “Dar-te Música” do centro comercial “Golden”. O seu dono, qual irredutível gaulês, montou uma estratégia tenaz que desmotiva até as grandes empresas como a “FNAC” de investirem em Coimbra.
Que mais me apraz dizer? Talvez que, achei sinistro o 3.º andar do centro comercial. Paredes meias com a restauração há umas portas, penso que 7 ou 8, por onde se veêm entrar aglomerados de pessoas carregando pipocas e coca-cola. Passando essas portas, chegam a salas enormes, tipo anfiteatros, salas essas onde se demoram a deglutir as pipocas e a fazerem “shrusssuushh” com a palhinha e a coca-cola. Aquilo até é engraçado. Há uns que depois arrotam e outros que com a unhaca tentam retirar um ou outro pedaço mais teimoso de pipoca que se alojou entre os dentes. É verdade, numa das paredes dessas salas há um ecrã onde são projectadas imagens sem nexo. À saída, muitas pessoas queixam-se de que foram ao cinema, mas levam para casa um bilhete em papel, que nem para coleccionar serve. Pois, isso é o talão das pipocas e da coca-cola. O cinema é só um pretexto.
Logo ali ao virar da esquina há umas casas de banho. Ao que me pareceu, são melhores que as do “CoimbraShopping”. Pelo menos, o autoclismo (aquilo é um sistema quase de sucção) é o último grito. Temi é que houvesse um tempo limite para realizar a “tarefa”, findo o qual o autoclismo automaticamente se accionaria. Mas afinal não. Isso só acontece nas torneiras dos lavatórios. É verdade, se não deitaram fora o bilhete do cinema, esta é a altura certa para o aproveitarem, é que costuma faltar o papel.
Das primeiras duas vezes que lá fui não me aventurei no parque automóvel subterrâneo. Nunca me consigo recordar se estacionei no “A”, no “B” ou no “C”. E se por acaso me recordo em que letra estacionei, já é de mais lembrar-me se era o “A” cor-de-rosa, o azul ou o vermelho (ou encarnado para as tias de Cascais). No entanto, na minha terceira incursão ao centro comercial, tive que visitar o subterrâneo. É verdade que o Serra me acompanhava e isso encorajou-me. Pensei que se ele decorasse a letra, eu decoraria a cor e seria tudo muito mais fácil. Mas, evidentemente, perdemo-nos aquando do regresso ao carro. Mas a principal razão por que estacionei no subterrâneo foi para ver quantos lugares de estacionamento tinham sido reservados para os deficientes. Pareceu-me que são em número suficiente, talvez até de mais. Julguei que, com tantos lugares destinados para esse fim, o Dolce Vita estivesse a pensar candidatar-se aos próximos jogos Paralímpicos.
De seguida, ultrapassei a porta que separa o estacionamento do interior do “shopping”. Não deixei de notar que no cimo dessa porta há uma ventoínha irritante que nos despenteia. Tive imediatamente o desejo de voltar para trás, mas tinha uma vistoria a fazer.
Fui à Bertrand e pareceu-me bem. Tem mais revistas “Maria” e “Ana mais atrevida” do que qualquer outro quiosque da baixa, ou até do que a própria “Yellow´s” do CoimbraShopping. Só depois é que o Serra me chamou a atenção para o facto de que é suposto a merda de uma livraria vender livros, nem que seja o “Código Da Vinci”. Bem visto!
Em relação à "Foot Locker"; Bem, pareceu-me que o slogan da "Foot Locker" deve ser algo do género: “Se encontrar aqui umas sapatilhas giras, são suas!”. Não há mais nada a dizer.
Durante todo o percurso, fui reparando nas empregadas de balcão de todas as lojas. Não me pareceu que fossem superiores às do CoimbraShopping. É mais do mesmo. Mas mais nunca é demais.
Quanto ao Jumbo; Bem, visitei logo o supermercado da primeira vez que fui ao Dolce Vita. Estavam a festejar uma data qualquer e havia bolo e champanhe à borla. Evidentemente, aproveitei e pensei “Vou embebedar-me já aqui. Para quê ir depois ao Pinto”. Mas, tanto o bolo como o champanhe eram tão maus que decidi sair dali imediatamente e ir comprar o “roll on” para passar no sovaco a outra banda.
Relativamente à restauração: o “Burger King” bate aos pontos o “MacDonald´s”. Neste particular o Dolce Vita ganhou à concorrência
Falando agora das lojas de discos. Não há nenhuma de referência no Dolce Vita. Soube há dias que a “Loja da Música” do CoimbraShopping também fechou. Não me surpreende e percebo o insucesso dos grandes retalhistas desta área no que toca a afirmarem-se na nossa cidade. É difícil competir com a “Dar-te Música” do centro comercial “Golden”. O seu dono, qual irredutível gaulês, montou uma estratégia tenaz que desmotiva até as grandes empresas como a “FNAC” de investirem em Coimbra.
Que mais me apraz dizer? Talvez que, achei sinistro o 3.º andar do centro comercial. Paredes meias com a restauração há umas portas, penso que 7 ou 8, por onde se veêm entrar aglomerados de pessoas carregando pipocas e coca-cola. Passando essas portas, chegam a salas enormes, tipo anfiteatros, salas essas onde se demoram a deglutir as pipocas e a fazerem “shrusssuushh” com a palhinha e a coca-cola. Aquilo até é engraçado. Há uns que depois arrotam e outros que com a unhaca tentam retirar um ou outro pedaço mais teimoso de pipoca que se alojou entre os dentes. É verdade, numa das paredes dessas salas há um ecrã onde são projectadas imagens sem nexo. À saída, muitas pessoas queixam-se de que foram ao cinema, mas levam para casa um bilhete em papel, que nem para coleccionar serve. Pois, isso é o talão das pipocas e da coca-cola. O cinema é só um pretexto.
Logo ali ao virar da esquina há umas casas de banho. Ao que me pareceu, são melhores que as do “CoimbraShopping”. Pelo menos, o autoclismo (aquilo é um sistema quase de sucção) é o último grito. Temi é que houvesse um tempo limite para realizar a “tarefa”, findo o qual o autoclismo automaticamente se accionaria. Mas afinal não. Isso só acontece nas torneiras dos lavatórios. É verdade, se não deitaram fora o bilhete do cinema, esta é a altura certa para o aproveitarem, é que costuma faltar o papel.
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