quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Brokeback Mountain. E se os cowboys fossem gays?


Um amigo meu disse-me que o Woody Allen é para pseudo-intelectuais. Pois, e o Brokeback Mountain é para paneleiros (sem o pseudo atrás).
E se os cowboys fossem gays? Isso é que era bonito.
Logo desde o início, a ideia deste filme cheirou-me tão mal como as peúgas que o Simão mandou aos sócios quando o Benfica foi campeão no ano passado. Já agora, no seu próximo filme o Chuck Norris irá contracenar com o Stallone e, quase no final, darão um beijo e irão morar para São Francisco? Depois passam as letras do genérico a cor-de-rosa, com a YMCA como música de fundo? Isto é tão improvável quanto um Chihuahua conseguir copular com uma cadela São Bernardo, ou uma montanha parir um rato. É tão difícil um cowboy ser gay, como haver um jogador abichanado na Superliga Betandwin, já o António Oliveira dizia.
Não me passa pela cabeça que um cowboy possa ser sequer sensível, quanto mais ser gay. Um homem não é sensível. Sensível é vestir roupinha de algodão. É calçar palmilhas. É usar luvas no Inverno para evitar gretas nas mãos. Um homem nunca evita gretas, onde quer que sejam.
Os cowboys são os únicos homens à face da Terra que conseguem aguentar-se mais de 30 segundos em cima de uma mulher, depois de lhe segredarem ao ouvido “o que agora me apetecia mesmo era ir-te ao cú.” Todos os outros homens são imediatamente expelidos como lava de um vulcão em erupção.
O único cowboy que poderia ter resvalado num dado momento da sua vida foi o Kevin Costner, no “Danças com Lobos”. Coitado, tantos anos ali à mercê daquela solidão imensa… No entanto, mesmo assim preferiu sempre a masturbação. Claro que essas cenas não passaram na versão de cinema, mas um amigo meu comprou a edição especial em DVD e diz que tem quase 2 horas de extras.
Também nunca vi um western em que um cowboy, antes de despachar um índio, tenha dito: “Vou tratar-te do cú à maneira do Faroeste! Manda fora o arco e a flecha, mas deixa as penas na cabeça que agora é que vai começar a cóboiada!”
Mesmo os duelos entre cowboys eram sempre originados por coisas másculas: ou não se gramavam, ou um cowboy tinha tratado mal a prostituta do Saloon, ou tinha entornado a bebida do outro, talvez até o tivesse derrotado no póker ou bebido mais shots de whisky. Tudo bem. Agora, nunca vi dois cowboys baterem-se em duelo por questionarem a sexualidade um do outro.
No fundo, acho que este filme está votado ao insucesso de bilheteira. Talvez o vejam 4 milhões de benfiquistas e algumas miúdas, por causa do Jake Gyhlenhaal. Resulta sempre porque o gajo é giro e tem aquele ar porco que faz as miúdas ficarem todas húmidas e irem logo a correr ver o filme.

2 Comments:

Blogger A said...

eu acho que o título não engana ninguém

11:29 da tarde  
Blogger Baião said...

Pior q um filme romantico so mesmo um filme romantico sobre homossexuais!entenda-se homossexuais masculinos,se fossem duas lesbicas ai o filme ja era capaz de se tornar interessante...

1:06 da manhã  

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