O Futebol é mais do que um jogo II
Luis “Luisito” Monti era um dos grandes nomes do futebol argentino, o craque da alvi-celeste nas décadas de 20 e 30. Sem surpresa foi o escolhido pelos adeptos argentinos como uma das grandes esperanças para levar a equipa à vitória no primeiro Mundial, a disputar no Uruguai em 1930. Tudo correu bem à selecção argentina e graças a Monti, que durante a competição esteve em grande forma, conseguiram obter um lugar na final, na qual iriam defrontar o Uruguai, que além de país organizador, era um acérrimo inimigo dos alvi-celestes. Era por isso que todos esperavam que nesse encontro vital Monti mostrasse todas as suas armas, que se baseavam no jogo violento.
Na grande final, ao intervalo, a Argentina vencia por 2-1, mas Monti não fazia entradas, nem jogava da mesma forma como que jogado toda a sua vida. Em resumo, estava a jogar mal. Não quis entrar na segunda parte, mas foi convencido (ou obrigado!) pelos companheiros de equipa. Mas continuou a jogar mal, e no fim o Uruguai venceu por 4-2.
Monti foi o bode expiatório daquela derrota, e os argentinos pediam practicamente a sua cabeça. Foi então que decidiu naturalizar-se italiano, e jogar pela “squadra azzurra”.
O que se soube depois foi que Monti tinha sido alvo de ameaças de morte se a Argentina vencesse. Reza a história, que parece estar provada, que as cartas intimidatórias tinham sido enviadas por dois espiões ao serviço de Mussolini, que tinham chegado à América do Sul com o propósito de fazer de Monti o culpado da derrota argentina, e assim tornar mais fácil a naturalização italiana, de cara ao Mundial que os transalpinos organizariam quatro anos depois. E o objectivo foi conquistado, e Luis Monti fez parte do grupo de argentinos que quatro anos depois jogou pela Itália.
No Mundial de 34, em Itália, o “Duce” Mussolini queria vencer de qualquer forma, e além das ajudas arbitrais, ameaçou os seus próprios jogadores de morte no caso de não vencerem “o seu mundial”.A perderem a final com a Checoslováquia, Monti “ espalhou cacetada” como nunca na sua vida, e lutou até ao fim, até levar a Itália à vitória.Como Monti afirmaria mais tarde: “ No Uruguai os italianos queriam-me matar se ganhasse, quatro anos depois os próprios italianos querem-me matar...se perder!
Felizmente sobreviveu, mas foi uma história que em nada honrou esse desporto rei que se chama Futebol.
Na grande final, ao intervalo, a Argentina vencia por 2-1, mas Monti não fazia entradas, nem jogava da mesma forma como que jogado toda a sua vida. Em resumo, estava a jogar mal. Não quis entrar na segunda parte, mas foi convencido (ou obrigado!) pelos companheiros de equipa. Mas continuou a jogar mal, e no fim o Uruguai venceu por 4-2.
Monti foi o bode expiatório daquela derrota, e os argentinos pediam practicamente a sua cabeça. Foi então que decidiu naturalizar-se italiano, e jogar pela “squadra azzurra”.
O que se soube depois foi que Monti tinha sido alvo de ameaças de morte se a Argentina vencesse. Reza a história, que parece estar provada, que as cartas intimidatórias tinham sido enviadas por dois espiões ao serviço de Mussolini, que tinham chegado à América do Sul com o propósito de fazer de Monti o culpado da derrota argentina, e assim tornar mais fácil a naturalização italiana, de cara ao Mundial que os transalpinos organizariam quatro anos depois. E o objectivo foi conquistado, e Luis Monti fez parte do grupo de argentinos que quatro anos depois jogou pela Itália.
No Mundial de 34, em Itália, o “Duce” Mussolini queria vencer de qualquer forma, e além das ajudas arbitrais, ameaçou os seus próprios jogadores de morte no caso de não vencerem “o seu mundial”.A perderem a final com a Checoslováquia, Monti “ espalhou cacetada” como nunca na sua vida, e lutou até ao fim, até levar a Itália à vitória.Como Monti afirmaria mais tarde: “ No Uruguai os italianos queriam-me matar se ganhasse, quatro anos depois os próprios italianos querem-me matar...se perder!
Felizmente sobreviveu, mas foi uma história que em nada honrou esse desporto rei que se chama Futebol.
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