domingo, junho 25, 2006

Rambo vs. Portugal - Holanda



Há bocado, liguei a televisão, na TVI, e estava a dar o Rambo. “Que chatice, daqui a nada dá o jogo da selecção e vou ficar preso ao filme”. Como é que a TVI vai fazer uma patifaria destas logo no dia do Portugal – Holanda? Está mesmo a pedi-las! A SIC vai ripostar com um especial Chuck Norris à hora dos Morangos com Açúcar, de certeza.
No entanto, podia ser que o filme estivesse quase a acabar. Improvável. Quando o Stallone começa a matar, toma-lhe o gosto. Tentei situar-me no enredo do filme. O Stallone já devia ter morto cerca de 100 indivíduos. Digo isto porque ele já estava suado e, normalmente, só começa a suar por volta dos 100 mortos, altura em que, pela primeira vez, se interroga “Será que vou para o inferno?”. Portanto, matou 100 tipos, o filme deve estar a meio. Porra! Já não vou ver o início do Portugal – Holanda.
Pronto, o futebol que se lixe. A questão agora era outra. Dos 3 filmes do Rambo qual é este? De início, pareceu-me o Rambo I – A fúria do herói. Mas não podia ser. Nesse, o Stallone não mata muita gente porque está sozinho no meio do mato. Chega a passar uma hora e meia de filme e só uma baixa: um javali, para efeitos de alimentação. Depois, lá concluí que se tratava, isso sim, do Rambo II – A vingança do herói. É o segundo da triologia. A acção decorre uns anos depois da guerra do Vietnam ter terminado e uns anos antes do Henrique Calisto ter ido para o Vietnam treinar uma equipa de futebol. Percebi aquando daquela cena mítica em que o Stallone finge que está morto, dentro do helicópetro, que se despenhou num lago. O inimigo, que o perseguia, encontra-o e julga-o morto (totó! Só mesmo de um gajo que nunca viu o Rambo I!) e, numa atitude de comiseração, esboça um sorriso triunfal e poupa o Stallone à machadada final. Neste preciso momento, o Rambo acorda, saca de uma bazuca e fuzila o malfeitor (mas isto feito de forma mesmo muito rápida, tipo o Douala a passar pelo Pedro Barbosa nos treinos do Sporting).
Se algum dia for à guerra, disparo sempre mesmo sobre gajos que quase de certeza estão mortos. Aquilo não é um jogo de paintball. Ninguém me vai dizer, "poupe balas, se não, o seu cartucho acaba num instante e depois, se quiser continuar, são 2 contos mais 100 balas ou então acabou a guerra para si". Na guerra não há disso. É estoirar com o orçamento do estado e, se por acaso ficar mesmo sem munições, continuo a chacinar com a faca de mato ou mesmo à paulada.

5 Comments:

Blogger A said...

eu mesmo no paintball gosto de me certificar que fica bem morto, por isso disparo mais algumas mesmo depois de levantarem a arma, até é mais fácil e tudo porque saem do esconderijo...

1:15 da tarde  
Blogger sandroga said...

o rambo está mesmo definido na foto

11:51 da tarde  
Blogger sandroga said...

fui só eu que reparei? pareceu-me mesmo óbvio.

11:52 da tarde  
Blogger Unknown said...

O homem tá a matar 100 gajos e com uma g3 k deve pegar 30 kilos nos braços. Como é k kerias k estivesse? Relaxado?

12:03 da manhã  
Blogger A said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

2:35 da tarde  

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