domingo, outubro 16, 2005

Em defesa de Bruno Alves


Bruno Eduardo Regufe Alves é tido na sua vizinhança como uma jóia de pessoa. Todas as manhãs, antes de partir para os treinos, é ele que vai à padaria buscar o pão para todos os residentes do seu prédio, distribuindo-o depois de porta em porta.
Ainda hoje toma conta, com afinco, do seu Tamagoshi, que conserva desde tenra idade. Podem vê-lo a passear diariamente o seu caniche-anão nas imediações do seu apartamento. Voluntaria-se, anualmente, como mordomo das Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores, que ocorrem em Agosto, na sua terra natal, tendo carregado, inclusivê, o andor da santa em diversas ocasiões. Foi já a Fátima ao pé-coxinho e é membro da corporação de bombeiros da sua freguesia, zelando pelos bens alheios, numa atitude de verdadeiro altruísmo. Todos os natais mascara-se de Pai Natal, distribuindo presentes pelas crianças mais desfavorecidas da cidade do Porto, tendo também participado num presépio real, desempenhando o papel de burro. Na infância foi escuteiro, detendo ainda hoje o recorde do lobito-que-mais-vezes-ajudou-uma-velhinha-a-atravessar-a-passadeira. Durante muitos anos, foi também acólito na paróquia da sua freguesia e chegou a desempenhar o papel de Jesus numa reconstituição que se fez da paixão de Cristo, por alturas da Páscoa, lá na terriola.


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