Portugal profundo
Tendo passado em relance as memórias deste Verão, relembro aquele neologismo ou nova construção sintáxica que ouvi em Moledo. Uma senhora ao volante (daquelas brutas, que mais parecem um homem), cruzando-se com um outro automobilista numa estrada de passagem estreita, dirigiu-se-lhe verbalmente nestes termos: "és um enervado da cona!". E perde-se muito por não ser possível pronunciar aqui a entoação dada à frase. Eu, o Orlando, o Guedes e o Txoiro tivémos o privilégio de assistir a este momento. Ainda hoje não compreendemos totalmente o significado de tal expressão. Sabemos apenas ser pejurativa. Isso, de certeza.
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