sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Às vezes tenho vergonha de ser português...

Declaração do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sobre a crise dos cartoons
2006/02/07 | Informações à Imprensa

Portugal lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos.

A liberdade de expressão, como aliás todas as liberdades, tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros.

Entre essas outras liberdades e direitos a respeitar está, manifestamente, a liberdade religiosa – que compreende o direito de ter ou não ter religião e, tendo religião, o direito de ver respeitados os símbolos fundamentais da religião que se professa.

Para os católicos esses símbolos são as figuras de Cristo e da sua Mãe, a Virgem Maria.

Para os muçulmanos um dos principais símbolos é a figura do Profeta Maomé.

Todos os que professam essas religiões têm direito a que tais símbolos e figuras sejam respeitados.

A liberdade sem limites não é liberdade, mas licenciosidade.

O que se passou recentemente nesta matéria em alguns países europeus é lamentável porque incita a uma inaceitável “guerra de religiões” – ainda por cima sabendo-se que as três religiões monoteístas (cristã, muçulmana e hebraica) descendem todas do mesmo profeta, Abraão.


Diogo Freitas do Amaral
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

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Vitalino Canas comparou, esta tarde, no Parlamento, os caricaturistas aos fundamentalistas.

«As agressões simbólicas e materiais a Estados e cidadãos europeus merecem certamente a nossa repulsa, nada legitima esse actos hediondos, estão bem uns para os outros, os caricaturistas irresponsáveis e os fundamentalistas violentos, ambos só podem ser alvo da nossa condenação»


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Não se pode pôr uma bombita (pode ser daquelas pequenas que fazem pouco estrilho e só arrancam um bracito ou dois, levando a uma morte lenta e dolorosa...) em casa destes senhores?


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