Uma nova forma de religião
Volta e meia, as camelitas descalças também se ajoelham...
P.S.: E com este post termino esta minha toada mais parola e sexista que me acompanhou ao longo de todo o dia.
Volta e meia, as camelitas descalças também se ajoelham...
Lembram-se daqueles putos chatos que na altura do ciclo nos contavam o final dos filmes que ainda não tínhamos visto e que queríamos ver? Pois é, essa malta cresceu e descobriu o YouTube.
Tirei a tarde para remexer na década de 80 que funciona, grosso modo, como o caixote do lixo da indústria musical, apesar de tudo o que de genial se fez e de eu também adorar tudo o que de péssimo se fez, nem que seja a cair de bêbedo e cheio de gana para menear a anca. A um passo de vencer o prémio de "Rei das Pirosas dos anos oitenta" está um destes nomes: Eurythmic, Billy Joel, Modern Talking, Bangles, Maddona, Frankie goes to hollywood, Buggles, Alphaville, Culture Club, Dexys Midnight Runners e A-Ha. Prometo a publicação de uma listinha de nomes de bandas e respectiva música pirosa mais ilustrativa para daqui a dias. Agradeço também a vossa colaboração. É bom remexer no lixo, digo-o honestamente.
E porque estou farto de ciclos de cinema armados ao intelectual, aqui fica a minha proposta para uma coisa em condições:
Estou farto deste marasmo de vida. Hoje sabia-me bem um bocado de acção, mas não me apetece limpar o pó às minhas cassetes do Stallone, do Van Damme, do Chuck Norris e do Schwarzenegger . Ao jeito de como encerrou Lobo Antunes o romance Não entres tão depressa nessa noite escura, "à falta de melhor, toco-me com o dedo no vidro". Pois, eu cá regalo-me com este trailer, ainda por cima ao som de The final countdown. Às vezes até sinto falta dos anos 80 e dou graças por ter nascido no auge da cultura pop.
É este o tratamento que os meninos armados em engatatões deveriam receber. Adoro esta cena porque representa uma reacção completamente animalesca por parte do Henry. E é dos poucos casos em que admito que é assim mesmo que tem que ser.
O primeiro criativo do basquetebol. Desconhecido do grande público, pois claro. Recordista de pontos marcados a nível de basquetebol universitário norte-americano (de ressalvar que actuou nesse escalão numa era anterior à introdução da linha de 3 pontos). Desde cedo lhe foram ministradas aulas de modo a aperfeiçoar o seu talento ímpar, tendo sido desenvolvidos exercícios especiais para ele. Foi também para este jogador que os comentadores aplicaram também pela primeira vez os termos "showtime" e "all-star", no que concerne a um basquetebolista. E isto tinha mais piada narrado pelo Carlos Barroca.
Hoje fiz, porventura, a melhor oral do meu percurso académico.
Por várias e não poucas razões não tenho podido partilhar contigo as contingências dos maravilhosos dias que passaram desde a última confidência. Assim, e esperando que me aceites de novo com a página aberta, volto agora à tua prazeirosa companhia.
Epá, sou só eu ou este blog andas plas horas da morte?